(nueva serie). ISSN 0065-1737. Revista Internacional de Fauna Terrestre - International Journal in Terrestrial Fauna




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Vol. 29 Num. 2 (agosto 2013)



USO DAS MINHOCAS COMO BIOINDICADORAS AMBIENTAIS: PRINCÍPIOS E PRÁTICAS – O 3º ENCONTRO LATINO AMERICANO DE ECOLOGIA E TAXONOMIA DE OLIGOQUETAS (ELAETA

Acta Zoológica Mexicana (n.s.) Número Especial 2: 1-18 (2010)

USO DAS MINHOCAS COMO BIOINDICADORAS AMBIENTAIS: PRINCÍPIOS E PRÁTICAS – O 3º ENCONTRO LATINO AMERICANO DE ECOLOGIA E TAXONOMIA DE OLIGOQUETAS (ELAETAO3)

George G. Brown & Jorge Domínguez

RESUMO

Dentre os animais que vivem no solo, as minhocas figuram como um dos mais importantes, por serem engenheiras do ecossistema e realizarem vários serviços ambientais, incluindo o controle biológico, a decomposição da matéria orgânica, a ciclagem de nutrientes, a formação e a agregação do solo, fatores estes que afetam geralmente de forma positiva o crescimento das plantas. Além disso, as minhocas também são muito úteis como bioindicadores da qualidade ambiental, estando relacionadas às condições ambientais como a fertilidade do solo e sendo susceptíveis à perturbação e contaminação do hábitat. No entanto, seu uso como indicadoras ambientais tem sido reduzido, e a pesquisa sobre a ecología desses animais e sua importância para os ecossistemas latino-americanos ainda é incipiente. A pesar de já existir um conhecimento razoável sobre algumas das espécies mais comuns, o conhecimento da biologia básica e ecologia geral da maioria das mais de 960 espécies de minhocas latino-americanas, a maioria delas nativas e endêmicas, continua ínfimo. No 3º Encontro Latino Americano de Ecologia e Taxonomia de Oligoquetas (ELAETAO3), realizado em Curitiba, em dezembro de 2007, discutiram-se diversos temas relacionados aos princípios e práticas e limitações do uso das minhocas como bioindicadoras ambientais. Os trabalhos publicados nesse número especial abordam diversos temas relacionados ao uso das minhocas como bioindicadoras de perturbação ou de condições ambientais em ecosistemas naturais; da fertilidade e potencial produtivo do solo; da contaminação do solo; do manejo de ecossistemas; e métodos de coleta e estudos quantitativos (incluindo a genética molecular) para avaliação do potencial como indicadoras. Outros trabalhos abordaram temas mais gerais, como a biodiversidade de oligoquetas na América do Sul, o conhecimento tradicional sobre minhocas e sua importância na compostagem de resíduos orgânicos, incluindo a biologia das espécies envolvidas e o uso do húmus como biofertilizante. Esperamos, portanto, que esse número especial contribua, para o melhor conhecimento do potencial das minhocas como indicadoras ambientais na América Latina.

RESUMEN

Entre los animales que viven en el suelo, las lombrices de tierra figuran como uno de los más importantes, pues son ingenieras del ecosistema y realizan varios servicios ambientales, incluyendo el control biológico, la descomposición de la materia orgánica, el ciclado de nutrientes, la formación y la agregación del suelo, factores éstos que afectan generalmente de forma positiva el crecimiento de las plantas. Las lombrices también son muy útiles como bioindicadoras de la calidad ambiental, estando relacionadas con las condiciones ambientales como la fertilidad del suelo y son susceptibles a la perturbación y contaminación del hábitat. Sin embargo, su uso como indicadoras ambientales ha sido reducido y la investigación sobre la ecología de estos animales y su importancia para los ecosistemas latino-americanos aún es incipiente. A pesar del conocimiento razonable sobre algunas de las especies más comunes, se sabe muy poco sobre la biología básica y ecología general de la mayor parte de las más de 960 especies de lombrices latino-americanas, la mayoría de ellas nativas y endémicas. En el 3er Encuentro Latino Americano de Ecología y Taxonomía de Oligoquetas (ELAETAO3), realizado en Curitiba, en diciembre del 2007, se discutieron diversos temas relacionados con los principios y prácticas y limitaciones del uso de las lombrices como bioindicadoras ambientales. Los trabajos publicados en este número especial abordan diversos temas relacionados con el uso de las lombrices como bioindicadoras de perturbación o de condiciones ambientales en ecosistemas naturales; de la fertilidad y potencial productivo del suelo; de la contaminación del suelo; del manejo de ecosistemas; y métodos de colecta y estudios cuantitativos (incluyendo la genética molecular) para evaluar el potencial como indicadoras. Otros trabajos abordaron temas más generales, como la biodiversidad de lombrices en América Latina, el conocimiento tradicional sobre lombrices y su importancia en el compostaje de residuos orgánicos, incluyendo la biología de las especies involucradas y el uso de los excrementos como biofertilizantes. Esperamos, por lo tanto, que este número especial contribuya para el mejor conocimiento del potencial de las lombrices como indicadoras ambientales en Latinoamérica.

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