(nueva serie). ISSN 0065-1737. Revista Internacional de Fauna Terrestre - International Journal in Terrestrial Fauna




CONTENIDO

Vol. 29 Num. 2 (agosto 2013)



O USO DE MINHOCAS COMO BIOINDICADORES DE CONTAMINAÇÃO DE SOLOS

Acta Zoológica Mexicana (n.s.) Número Especial 2: 95-107 (2010)

O USO DE MINHOCAS COMO BIOINDICADORES DE CONTAMINAÇÃO DE SOLOS

Mara Mercedes de Andréa

RESUMO

O nicho ecológico das minhocas as caracteriza como organismos muito importantes no solo e como bioindicadores ambientais. Suas características, especialmente das espécies Eisenia fetida (Savigny, 1826) e E. andrei Bouché, 1972, as qualificaram para testes de toxicidade para fins de registro de agrotóxicos, junto aos órgãos regulamentadores de diversos países. Além da relativa facilidade de criação de E. fetida e E. andrei, as condições desses testes são internacionalmente aceitas e permitem padronização de estudos e comparações internacionais; informam sobre toxicidade relativa às espécies endêmicas; permitem avaliações preliminares em relação a intervalos de doses do poluente para os testes; fornecem estimativas sobre o CENO (concentração sem efeito observável) para exposição contínua, e ajudam no estabelecimento de condições para testes de efeitos subletais e sub-crônicos. Este artigo apresenta resultados e questionamentos de vários estudos ecotoxicológicos com minhocas como bioindicadores de contaminação ambiental. As pesquisas mostraram que a bioacumulação de agrotóxicos, metais, derivados do petróleo, antibióticos e compostos de uso veterinário em minhocas varia conforme a espécie, o composto, concentração, tempo de contato e características do solo. Outras respostas das minhocas em reação a poluentes foram observadas, tais como: variações na produção e peso de casulos; efeitos fisiológicos e deformações, e reações comportamentais de espiralamento, mudanças na capacidade de escavação, agitação e rejeição ao solo contaminado. Verifica-se que o potencial de informações bioindicadoras de poluição provenientes de estudos com minhocas é bastante grande, mas as análises devem levar em conta as espécies, categorias ecológicas, as condições ambientais e as analogias com outros organismos, usos, abusos e misturas de agrotóxicos e outros poluentes.

RESUMEN

El nicho ecológico de las lombrices de tierra las caracteriza como organismos del suelo muy importantes que se pueden utilizar como bioindicadores ambientales. Las características de las lombrices de tierra, principalmente de Eisenia fetida (Savigny, 1826) y E. andrei Bouché, 1972 las califica para realizar las pruebas de toxicidad requeridas para el registro de plaguicidas en muchos países. Además de la facilidad de cría de E. fetida y E. andrei, las condiciones de estas pruebas son aceptadas internacionalmente, permitiendo la estandarización de los estudios y comparaciones en el ámbito internacional. Los resultados de estas pruebas dan información sobre la relativa toxicidad de una sustancia para especies endémicas, permitiendo evaluaciones preliminares de los intervalos de dosis de la sustancia en cuestión, estimaciones de los NOEC (concentraciones de efecto no observado) en caso de una exposición continua, y permiten establecer las condiciones de las pruebas para evaluar los efectos subletales y subcrónicos. En este artículo se presentan y discuten algunos resultados de varios estudios ecotoxicológicos en los que lombrices de tierra fueron utilizadas como bioindicadores de contaminación ambiental. Los investigadores mostraron que la bioacumulación de plaguicidas, metales, derivados de aceites, antibióticos y otras drogas de uso veterinario varían de acuerdo a la especie de lombriz de tierra, compuesto, concentración, tiempo de exposición y las características del suelo. Otras respuestas de las lombrices de tierra a los contaminantes fueron observadas, incluyendo variaciones en el peso y formación de los capullos, anormalidades y efectos fisiológicos, así como reacciones en el comportamiento como enroscamiento, cambios en la capacidad de formación de galerías, agitación y alejamiento del contaminante. La información que se puede obtener en los estudios con lombrices de tierra como bioindicadores es muy amplia, pero se deben de considerar las especies, las categorías ecológicas, las condiciones ambientales y las analogías con otros organismos, los usos de los plaguicidas y otras mezclas de contaminantes.

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