(nueva serie). ISSN 0065-1737. Revista Internacional de Fauna Terrestre - International Journal in Terrestrial Fauna




CONTENIDO

Vol. 29 Num. 2 (agosto 2013)



ANÁLISE FILOGENÉTICA DO MINHOCUÇU RHINODRILUS ALATUS, RIGHI 1971 (GLOSSOSCOLECIDAE: ANNELIDA) BASEADA EM SEQUÊNCIAS DOS GENES DE rDNA 5.8S, DO ESPAÇO

Acta Zoológica Mexicana (n.s.) Número Especial 2: 59-77 (2010)

ANÁLISE FILOGENÉTICA DO MINHOCUÇU RHINODRILUS ALATUS, RIGHI 1971 (GLOSSOSCOLECIDAE: ANNELIDA) BASEADA EM SEQUÊNCIAS DOS GENES DE rDNA 5.8S, DO ESPAÇO INTERNO TRANSCRITO (ITS1) E DA SUBUNIDADE I DA CITOCROMO C OXIDASE MITOCONDRIAL

Flávia de Faria Siqueira, Sávio Henrique de Cicco Sandes, Sílvia Helena Costa Campos, Cleusa Graça da Fonseca, Rogério Parentoni Martins, Maria Auxiliadora Drumond & Maria Raquel Santos Carvalho

RESUMO

O minhocuçu Rhinodrilus alatus Righi, 1971 é uma espécie endêmica do cerrado de Minas Gerais e tem sido explorada como isca para pesca por >70 anos. O objetivo do trabalho foi validar marcadores moleculares para estudos genético-populacionais, de filogenia e de filogeografia do minhocuçu. Os genes rRNA 5.8S, espaço interno transcrito (ITS1) e subunidade I da citocromo oxidase (COI) mitocondrial foram estudados. Foram amostrados indivíduos da espécie R. alatus (n = 53) em diferentes hábitats de Minas Gerais e da espécie R. motucu Righi, 1971 (n = 3), coletados em brejos de Goiás, no Brasil. A análise filogenética do gene do rRNA 5.8S mostrou que todas as seqüências de R. alatus, R. motucu e Eisenia fetida (Savigny, 1826) agruparam-se no mesmo clado (bootstrap = 98), sugerindo que, nestes organismos, o gene é conservado. Os clados formados a partir de seqüências de rRNA 5.8S de invertebrados disponíveis na base de dados são inconsistentes do ponto de vista evolutivo, sugerindo taxas evolutivas distintas entre diferentes espécies. Para a região do ITS1, foram obtidos 11 sítios polimórficos, gerando nove haplótipos. Os exemplares de R. motucu apresentaram o haplótipo mais freqüente dentre os R. alatus de Minas Gerais, não havendo evidências moleculares de que se tratem de espécies diferentes. Para o gene COI, de um total de 634 pb, obteve-se 185 sítios polimórficos, gerando árvores filogenéticas com topologia mais adequada, separando R. motucu de R. alatus.

RESUMEN

La lombriz de tierra gigante (minhocuçu) Rhinodrilus alatus Righi, 1971 es una especie endémica del cerrado del estado de Minas Gerais y ha sido explorada como sebo para la pesca por más de 70 años. El objetivo de este trabajo fue el de validar los marcadores moleculares para estudios genético- poblacionales, de filogenia y filogeografía de este minhocuçu. Los genes rRNA 5.8S, el espaciador interno trascrito (ITS1) y la subunidad I de la citocromo oxidasa (COI) mitocondrial fueron estudiados. Se colectaron individuos de R. alatus (n = 53) en diferentes hábitats del estado Minas Gerais e individuos de R. motucu Righi, 1971 (n = 3) en pantanos del estado de Goiás, Brasil. El análisis filogenético del gen rRNA 5.8S mostró que todas las secuencias de R. alatus, R. motucu y Eisenia fetida (Savigny, 1826) se unieron en el mismo clado (bootstrap = 98), sugiriendo que, en estos organismos, el gen es conservado. Los clados formados a partir de las secuencias de rRNA 5.8S de invertebrados disponibles en la base de datos son inconsistentes de punto de vista evolutivo, sugiriendo tazas de evolución distintas entre diferentes especies. Para la región del ITS1, se obtuvieron 11 sitios polimórficos, generando nueve haplotipos. Los ejemplares de R. motucu presentaron el haplotipo más frecuente entre los R. alatus de Minas Gerais, no habiendo evidencias moleculares de que sean especies diferentes. Para el gen COI, de un total de 634 pb, se obtuvieron 185 sitios polimórficos, generando árboles filogenéticos con topología más adecuada, separando R. motucu de R. alatus.

No hay comentarios:

Publicar un comentario